O que é um acelerômetro?
Acelerômetros medem a aceleração ou vibração de um dispositivo ou sistema. Fisicamente, o acelerômetro pode ser considerado como nada mais do que um peso em uma mola que está conectada a uma estrutura. Quando a estrutura é movida, a massa ficará em repouso até que a mola, ao ser esticada, possa exercer energia suficiente sobre a massa para fazê-la se mover.
Qual é a diferença entre acelerômetros piezoelétricos (PE), piezo resistivos (PR) e de VC (Variable Capacitance – Capacitância variável)?
A palavra "piezo" vem da palavra grega "piezein" que significa pressionar ou apertar. Nesse caso, ela se refere a uma característica básica do material; quando pressionados ou submetidos a forças, os materiais piezoelétricos (PE) desenvolvem uma carga elétrica, e os materiais piezo resistivos (PR) apresentam uma mudança na resistência. Os sensores de capacitância variável (VC) são essencialmente acelerômetros que derivam a medição de aceleração com base em uma mudança na capacitância de uma massa sísmica movendo-se entre duas placas paralelas de capacitores. Esses são os princípios de operação da maioria dos acelerômetros em uso atualmente.
A que se refere o termo "amortecimento" em acelerômetros piezo resistivos?
Ao proporcionar um espaço estreito entre duas grandes placas móveis, o ar é deslocado, e esse deslocamento diminui o movimento da massa, amortecendo assim o movimento. Se o espaço não for bem controlado, o acelerômetro piezorresistivo pode ser totalmente subamortecido ou superamortecido. O problema com o superamortecimento é a perda de largura de banda útil do sensor. Para dispositivos subamortecidos, o acelerômetro está mais propenso à distorção de sinal e quebras quando estimulado próximo ao pico de resposta. Por exemplo, um dispositivo com um Q de 10 indicará ganho de 10 vezes na ressonância e uma entrada de aceleração de 1 g estimulará a massa sísmica a 10 g.